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Março/2012


Religião

O santo nome da pressa

Santo Expedito nunca existiu, mas virou alvo de culto porque seu nome conquistou a imaginação popular

Jean Lauand

Santo Expedito é um convite para interessantes questões de linguagem e importantes tópicos suscitados por sua figura. A proximidade de sua festa, 19 de abril, é ocasião para aferir sua popularidade, pois parece que ele anda um pouco sumido. Após anos de sucesso, como campeão das causas urgentes, sua visibilidade anda um tanto em baixa. Há muito que não me oferecem santinhos nem vejo em São Paulo aquelas faixas: "Agradeço a sto. Expedito pela graça alcançada" (pelo jeito, ele veio na contramão do provérbio: "Quem espera sempre alcança").

 

Religiosidade

No auge da devoção ao santo despachante, muitos até se permitiam expressar-se com dizeres mais familiares, como "Valeu, Expedito, te devo mais uma". Expedito, como veremos, convida ao tratamento descontraído, na linha descrita já em Raízes do Brasil, de Sérgio Buarque de Holanda:

"Nosso velho catolicismo, tão característico, que permite tratar os santos com uma intimidade quase desrespeitosa e que deve parecer estranho às almas verdadeiramente religiosas, provém ainda dos mesmos motivos. A popularidade, entre nós, de uma santa Teresa de Lisieux - santa Teresinha - resulta muito do caráter intimista que pode adquirir seu culto, culto amável e quase fraterno, que se acomoda mal às cerimônias e suprime as distâncias. (...) foi justamente o nosso culto sem obrigações e sem rigor, intimista e familiar, a que se poderia chamar, com alguma impropriedade, 'democrático', um culto em que se dispensava no fiel todo esforço, toda diligência, toda tirania sobre si mesmo, o que corrompeu, pela base, o nosso sentimento religioso".

 

Culto

O boom de devoção a Expedito no Brasil começou em 1983, quando Eli Corrêa ("oiii geenteee!"), locutor de um programa popular, inicialmente na Rádio América de São Paulo, começou a divulgar diariamente graças alcançadas pela intercessão do santo. Logo juntar-se-ia ao programa o padre João Benedicto Villano, tenente-coronel capelão da Polícia Militar, da qual Expedito é o padroeiro. Na virada de 2000, a revista Veja já o qualificava como santo "da moda" e noticiava que em 1999 foram feitos 72 milhões de santinhos, quadruplicando os 18 milhões do ano anterior. A estratégia de marketing era a de distribuir mil santinhos imediatamente após a obtenção da graça e, assim, em poucos anos, 2 ou 3 santinhos a cada brasileiro.

Em 2004, St. Expeditus ganhou até a primeira página do Wall Street Journal: "Jobless Brazilians Needing Fast Action Call on St. Expeditus". Mas, em 2001, a Vejinha já noticiava que Expedito havia ocupado o primeiro lugar na devoção dos paulistanos (evidentemente, pressa é para paulistano; na Bahia, de Dorival Caimmy, Expedito não tem devotos à altura...) desbancando o trio antiaperto: são Judas Tadeu (das causas impossíveis), santa Rita de Cássia (dos desesperados) e Edwiges (a dos inadimplentes). Claro que, na época, arrumar emprego, sair do cheque especial, pagar as prestações das Casas Bahia - causas impossíveis, geradoras de desespero e inadimplência - foram encampadas por nosso santo, a título de urgentes, com a vantagem de que Expedito resolve na hora...

 

Predestinado

Nunca existiu um santo Expeditus: seu nome advém da característica do personagem (como nos esquetes dos programas de humor, nos quais o marido traído se chama "Cornélio"...). É que Expedito, em latim e português, significa: rápido, desembaraçado, o homem que vai e resolve, sem burocracias (não por acaso, sua igreja fica nos fundos do quartel da Rota: seus devotos originais...) ou, como ensina Pasquale Cipro Neto:

"'Expedito' é o particípio do verbo latino expedire ('desembaraçar os pés', 'pôr os pés para fora', ou seja, pô-los para andar, para correr). Em 'expedir' há os elementos latinos ex- ('movimento para fora') e 'pede', 'pedis' ('pé'). É por isso que, como adjetivo, 'expedito' significa 'ágil', 'rápido', 'desembaraçado'. O verbo 'impedir' é da mesma família de 'expedir'. Temos aí o elemento latino in-, de valor negativo. Literalmente, 'impedir' significa 'não deixar andar', travar'".

 

Valor simbólico

O fato é que não há base histórica que avalize sua existência... Na verdade, para o povão devoto, isso não faz diferença - se ele existiu ou não, é detalhe -, o que conta é seu valor simbólico. Nesse sentido, André Comte-Sponville, em O Espírito do Ateísmo, lembra a história:

"Dois rabinos jantam juntos. São amigos. Discutem até tarde da noite sobre a existência de Deus. E concluem que, afinal de contas, Deus não existe. Os dois rabinos vão dormir. Nasce o dia. Um dos dois rabinos acorda, procura seu amigo dentro de casa, não o encontra, vai procurá-lo fora, no jardim, onde por fim o encontra, fazendo as preces rituais da manhã. Surpreso, pergunta-lhe:

'Ué, o que você está fazendo?'

'Não está vendo? Minhas preces rituais da manhã.'

'Pois é isso mesmo que me espanta. Conversamos boa parte da noite e chegamos à conclusão de que Deus não existe, e você agora faz as suas preces rituais da manhã!'

O outro lhe responde:

'E o que Deus tem a ver com isso?'".

Para a Cúria romana, a burocracia mais lenta do mundo, surgem, nesses casos de dúvidas sobre a existência real de determinado santo, um delicado problema: como manter o rigor científico histórico sem afrontar a crendice de milhões de devotos.

Claro que o caso nunca será levado formalmente ao Vaticano, entre outras razões, porque a Cúria nunca daria o tiro no pé de homologar um santo cuja característica é a rapidez e a informalidade.

Nesse sentido, em Inside the Vatican, o jesuíta Thomas J. Reese, que foi editor chefe da renomada revista católica America, recolhe uma das piadas clássicas sobre a burocracia dos dicastérios do Vaticano, que, na contramão de nosso Expedito, pode retardar por décadas (ou séculos...) decisões simples. A piada circula nos corredores da própria Cúria: foi achado um bebê na Congregação para a Doutrina da Fé. O (então) prefeito, cardeal Ratzinger, fica escandalizado e entra em pânico, mas um monsenhor o acalma:

"Fique tranquilo, Eminência, não é de ninguém daqui, porque aqui nada se resolve em nove meses".

E outro monsenhor completa:

"Um bebê é algo tão encantador e é fruto do amor: certamente não é coisa nossa".

 

Limbo

Devotos rezam no dia de Expedito em igreja de Jaçanã (SP): culto popular

Venenos à parte, o fato é que a questão da oficialização de Expedito ficará no limbo da burocracia eclesiástica, sistema administrativo que tem a vantagem de, enquanto se adiam por décadas o exame das questões, deixar muitas pelo caminho até desaparecerem na poeira do tempo...: deixa como está para ver como é que fica (se é que fica...).

Imaginemos, por exemplo, o tempo que perderiam os cardeais se tivessem se debruçado a examinar a validade canônica da advocação mariana Nossa Senhora Desatadora dos Nós. Surgida do nada (de uma remota devoção alemã), ela teve, entre nós, seu boom em 2000-2002 e hoje está esquecida... (sem falar no ridículo que seria a Santa Sé abrir um processo, zelando pela fé tupiniquim, para verificar se existiu, digamos, um são Longuinho, o dos três pulinhos...). O próprio Expedito já não está mais tão na moda no Brasil. Daí, talvez, o fato de a Diocese de São Paulo, ao criar sua 300ª paróquia, em 17 de dezembro do ano passado, dedicou-a a Expedito e ao Sagrado Coração de Jesus: se o Vaticano questionar que se está dando muito respaldo institucional a um santo fictício, a diocese pode responder que a paróquia é do Sagrado Coração de Jesus (o tupiniquim Expedito é só o estepe).

Detenhamo-nos na lenda de Expedito. Se sto. Antônio é o casamenteiro; Francisco é da ecologia e Longuinho é para achar objetos perdidos, Expedito é acionado para causas urgentes. E é objeto de devoção por dois tipos de fiéis: os que por natureza identificam-se com ele, pois são dotados de um temperamento avesso a esperas e enrolações (boa parte da população, os do tipo artisans SP, na terminologia do psicólogo americano David Keirsey) e a totalidade dos que sofrem entraves inúteis da burocracia, estatal ou não (além, claro, de causas como desemprego, inadimplência, etc., que são urgentes). 

 

Lenda

A lenda diz que Expedito era comandante militar do início do século 4 - veio a sofrer o martírio por não renegar a fé cristã -, que ficava adiando sua conversão ao cristianismo. Quem observar o santinho, verá que Expedito segura uma cruz na qual está escrito hodie (em latim, "hoje") e esmaga com o pé um corvo que diz "cras", que em latim significa "amanhã" (daí o nosso "procrastinar"); "cras" é a onomatopeia do corvo (como "miau" é a do gato).

Os padres da Igreja comentam esse jogo de palavras (hodie/cras) sem mencionar nenhum protagonista. Para eles, trata-se só de um sugestivo modo de catequese. Se tivesse havido um mártir com esse enredo, sto. Agostinho (354-430), são Cesário de Arles (470-543) e outros que pregam sobre o abominável corvo do "cras", certamente não teriam ficado só na análise das palavras. Teriam exaltado o herói cristão, que venceu o diabo (alegorizado no corvo) e seus adiamentos. Aliás, os padres costumam fazer trocadilhos e jogos de palavras com os mártires, como no caso das santas mártires Felicidade e Perpétua ("foram para o Céu para gozar da felicidade perpétua").

 

Abominável cras-cras

A pregação de Agostinho, diga-se de passagem, está repleta de deliciosos trocadilhos e jogos de linguagem, muito semelhantes aos nossos slogans de publicidade. Contra os abusos de poder dos militares, o bispo de Hipona exorta: "Militares, estais na milícia (militia) e não deveis estar na malícia (malitia)"; "Cartago, caldeirão de vícios" (Cartago, sartago), etc. Quanto ao corvo e seu diabólico "cras, cras", Agostinho (En. in Ps. 102, 16) comenta:

"Irmão, não fique adiando sua conversão. Há aqueles que ficam protelando e cumpre-se neles a voz do corvo: 'cras, cras'. (...) Até quando ficarás no cras, cras...? Atente para teu último cras. Não sabes quando será teu último cras".

E em outro sermão (224, 4) :

"Os pecadores devem corrigir-se enquanto vivem. A morte vem de repente e ninguém poderá converter-se. Quando será nossa última hora, não o sabemos. Quem fica dizendo 'cras, cras', torna-se corvo: vai e não volta [como o corvo da arca de Noé], nunca se converte".

Se tivesse havido um personagem qualquer para estrelar esse relato, Agostinho (e os autores antigos e medievais) não teriam deixado de celebrar esse herói, que, além do mais, melhoraria a história. O antiexemplo, sim, Agostinho tinha ao alcance da mão: ele próprio, que enrolou anos a sua conversão e atreveu-se até a dirigir a Deus a oração do "cras": "Dai-me a castidade, mas não agora...!" (Confissões, cap. VI).

 

Adiamentos bíblicos

O caráter perverso dos adiamentos desnecessários é posto em evidência na própria Bíblia. Como na intrigante atitude do faraó, punida por Deus. Diante da praga das rãs - que infestavam todo o Egito: havia rãs na casa, no quarto e até na cama do faraó (Ex 7, 28) -, o faraó, desesperado, chama Moisés e Aarão:

"Rogai a Iahweh que afaste as rãs de mim e de meu povo, e deixarei seu povo partir".

Moisés - desconfiando do faraó e para firmar bem os termos do contrato - faz a surpreendente pergunta (como se se tratasse de algo não urgente, digamos, como o conserto de um bibelô): "Digna-te dizer-me quando deverei rogar a Iahweh para afastar as rãs".

Mais surpreendente ainda é a resposta do faraó:

"Amanhã!" (que, como tantos "adiamentos", significa, na verdade, nunca).

Já Expedito segue a proverbial sentença de Publílio Siro: só dá de verdade (dá 2 vezes) quem dá rapidamente: "bis dat, qui dat celeriter".

 

Temperamentos

Mas voltemos a David Keirsey. Baseado em Jung (e em seus tipos psicológicos e abreviaturas), o psicológo americano reformulou, com sucesso, a antiga teoria dos temperamentos. Segundo ele, há quatro tipos fundamentais: SP, SJ, NF e NT. Os SP (abreviaturas de Sensible e Perception) são aqueles quarenta por cento da população por temperamento propensos à ação, movidos pelo impulso do momento e avessos a esperas, enroscos e enrolações: wait é a palavra que os mata. Deles, diz Keirsey, em Please, Understand ME II: "Não suportam esperar, pois esperar é ver seu impulso murchar e morrer...", "Esperar, poupar, armanezar, não faz o tipo do SP", etc.

 

Embromation

Encontramos esse tipo em muitos atletas, cantores, músicos, policiais de ação (a Rota é território SP...), etc. Para o bem e para o mal (os tipos de Keirsey são neutros eticamente) são impulsivos, como o general Patton, Edmundo Animal, Romário ou Renato Gaúcho, John Kennedy, Carmen Miranda, etc. Nos filmes, é comum um personagem SP, impulsivo e pouco se importando com burocracias, a desenvolver uma ação eficaz e espetacular, quando afastado pela hierarquia por ignorar as normas do Sistema (administradas, em geral, por outro grupo em maioria, o dos SJ)... Rambo, por exemplo. Ou o próprio Patton. Foram os SP que inventaram as expressões da gíria, para substituir o mero "sim": "Demorou" e "Só se for agora".

Torturados pelo Sistema que, com suas enrolações, enroscos e regrinhas absurdas, impede sua ação, os SP são devotos natos de S. Expedito! Os SJ, temperamentalmente voltados para coisas estabelecidas, assentadas, formalizadas, esquematizadas, institucionalizadas, são avessos a mudanças (se tiver de mudar, que seja lentamente...). Respeitadores de regulamentos, estatutos e diários oficiais não se reconhecem nesse santo porra louca... (exceto nos casos em que eles mesmos são vítimas dos excessos do Sistema: obter os papéis para aposentadoria no INSS, por exemplo). Mas, como se sabe, o detalhismo descabido não incide só em âmbito estatal.

A institucionalização de santo Expedito traz em si algumas contradições e contraria o próprio modo de ser do santo! Um taxista devoto me deu dicas: Expedito obviamente não aceita novenas (imagine se vai querer nove cras) nem orações longas. E se alguém, que obteve uma graça com promessa, deixar para pagar a promessa no dia seguinte, o santo se vinga e reverte a graça... ("se ele arrumou para o senhor R$ 5 mil e o senhor adia a vela para ele, ele te dá um prejuízo de R$ 10 mil..."). 

 

Dia santo

O próprio fato de haver um dia de Expedito é problemático: imagine se Expedito vai aceitar aglomerações de fiéis, que impõem fila de espera de 4 ou 5 horas para vê-lo... E muito menos esperar um processo formal de reconhecimento ou canonização da Cúria romana...

Está explicado o sumiço de santo Expedito: ele não quer ser institucionalizado e se cansou da tentativa de enquadrá-lo em dia fixo, orações rituais, novenas, filas para vê-lo. Não quer cidadãos que se recusem a receber mais santinhos dele, fiéis que ficam enrolando para cumprir o que prometeram, etc. Saiu de fininho e agora só atende seus reais devotos: discretos SP do vapt-vupt. Quem não estiver satisfeito pode ir se queixar ao bispo, ao INSS ou, se preferir, à Cúria romana.

 

Santos alternativos

Por Luiz Costa Pereira Junior

Bento XIV: regulamentação do processo de santificação centralizado pelo papa só em 1734
Santo de casa limpa mais branco e faz mais milagres, mas, a rigor, a tradição mostra que nem santo de verdade é preciso ser para ganhar devoção. No relançado Religião do Povo (Global Editora, 2011, R$ 42), Luís da Câmara Cascudo inventaria os santos regionais e locais que nunca foram canonizados pelo Vaticano. Alguns sequer existiram, num caso de "insubmissão devocional" bem católica. "Ao lado dos santos universais e regulares vivem os regionais, irregulares canonicamente mas consagrados pela confiança popular", diz Cascudo (p.104). O padre Jean de Launoy (1603-1678) ficou famoso na França pelo número de "santificados" em que ele não só provara ausência de mérito como até de existência.
A santificação católica só se tornou canônica no século 10, com o papa João XV (986-996). Antes, cabia aos bispos definir os nomes venerandos em cada diocese. Na prática, o povo era o grande promotor de canonizações. Foram os papas Alexandre III (1170) e Inocêncio III (1200) que botaram mais ordem na casa, dando só à figura papal o direito de comandar os processos de santificação. Apesar disso, são João da Mata e são Félix de Valoir tiveram 400 anos de culto sem documento papal que autorizasse a devoção. Seria Bento XIV (1740-1758) que regularizaria em definitivo o processo, em 1734, vetando todo processo de consagração popular de santos. Como os casos de padre Cícero e Expedito mostram, com poucos efeitos práticos.

 

Santos cassados

Imagem de são Jorge: torcida pelo Corinthians garantiu presença do santo no calendário brasileiro

Em 1969, Paulo VI removeu do calendário universal da Igreja muitos santos de existência não comprovada, como são Jorge, santa Filomena, Cristóvão, Bárbara, etc. No Brasil da época (ditadura militar), o caso ficou conhecido como "os santos cassados". Ante a comoção popular que a "cassação" causaria (alguns eram padroeiros nacionais; milhões de fiéis batizados com os nomes de Jorge, Filomena, etc.), o Vaticano arrumou uma de suas típicas soluções: não é, mas é, sem deixar de ser, não sendo, nenhuma e ambas...
Nos casos em que a "conveniência pastoral" o recomendasse, esses santos integrariam só calendários locais: Inglaterra ou Catalunha, por exemplo, não perderiam seu são Jorge. Entre nações que não poderiam prescindir do santo guerreiro estava a nação corintiana e foi graças ao Timão que Jorge permaneceu no calendário brasileiro. Corintiano ilustre, d. Paulo Evaristo Arns arrancou do papa esse privilégio e assim relata o diálogo em suas memórias:
"'Santo Padre, nosso povo não está entendendo direito a questão. São Jorge é muito popular no Brasil. Sobretudo ante a imensa torcida do Corinthians, o clube de futebol mais popular de São Paulo'. [Paulo VI] Respondeu-me assim: "Não podemos prejudicar nem a Inglaterra, nem o Corinthians'."
Se nem sempre são Jorge salva o Corinthians, naquela ocasião foi o Corinthians que salvou o são Jorge. (J.L.)

 

 

Jean Lauand é professor titular da FEUSP (aposentado) e do Programa de Mestrado em Educação da Universidade Metodista de São Paulo.
jeanlaua@usp.br



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